Após inúmeras tentativas consegui ir ao CCBB para ver esta exposição. Ao chegar no Centro Cultural somos recebidos pela primeira parte da obra, são várias esculturas espalhadas pelo chão, entretanto o público fica alucinado pela presença de corpos suspensos por cabos de aço, e em várias posições , a 2ª metade estão no segundo e terceiro andar.
Sinopse: “Antony Gormley construiu uma das mais coerentes pesquisas estéticas das últimas décadas da arte contemporânea. Baseando-se na tensão entre o corpo e o espaço, ele criou espaços, redefiniu o vazio e o pleno, endereçou a observação sobre o corpo como um procedimento participativo. Para entender Gormley, é preciso ver com a pele, mensurar com os olhos e se deixar ocupar pelo essencial sentido de presença, ferramenta fundamental para vivenciar sua obra.
De longe, a obra dele pode parecer obsessiva, estática e repetitiva. Ao se aproximar de suas instalações, esculturas e obras em espaço público, muito mais se revela. Sua capacidade de articular a percepção do espaço faz com que apareçam as muitas camadas de como o corpo é o definidor do espaço. A casa que o abriga. Se a pele é o contenedor da substância do corpo, a arquitetura é o contenedor dos corpos que habitamos..."
Marcello Dantas
Confesso que minha primeira reação as obras foram negativas, mas eu tive uma nova impressão após ler a sinopse, explicando a exposição, desejo que vocês tenham uma reação diferente da minha que em vários momentos ficou indagando o porquê de estar ali. Foram estas palavras que motivaram eu rever a exposição com um novo olhar: "Para se entregar à obra de Antony Gormley, não se deve se ater ao que está visível aos olhos, mas sim a algo muito mais sublime e ao mesmo tempo intenso, o sentimento de presença – algo que não é do léxico comum das artes visuais, mas que quando ocorre desnuda o verdadeiro acontecimento da arte. Sua arte é mostrar o que não pode ser visto.”
Eu recomendo ter um novo olhar é sempre bom e interessante.
Postado por: * Priscila Cirilo
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