Quando fui convidada para assistir Cabaret , no teatro Oi
Casa Grande, confesso que pensei
seriamente em dizer não (já não gostava do filme – como poderia gostar
do musical?). Mas lá fui eu...
Cheguei na hora exata que as luzes se apagaram. No 3º sinal.
Quando o mestre de cerimônia entrava no palco pra brilhar.
Que Cláudia Raia é ótima atriz, dançarina, cantora...todo
mundo sabe.
Que o espetáculo é um primor na execução, cenografia,
músicas e performances também.
Agora quem segura a “bola” do início ao fim e faz a plateia ficar
imersa na história que transcorre é, sem sobra de dúvidas, o ator Jarbas Homem
de Mello (mestre de cerimônia do cabaré). Não o conhecia em cena e fiquei
admirada com sua desenvoltura.
Ambientada em Berlim, em 1931, na 2ª guerra, com o
surgimento de Hitler, a trama mostra todas as modificações de vida e na vida
dos alemães (principalmente os judeus) e de todos que moravam no país.
A narrativa é divida
entre: a vida de um escritor americano
que resolve mudar para Alemanha, vai morar em um prédio simples com pessoas
simples e numa noite acaba conhecendo a estrela do Kit Kat Café - Sally Bowles/Cláudia Raia. E as alegrias e tristezas vividas pelos demais personagens (do cabaré e do
prédio) que lutam pra sobreviver e se adaptar a nova realidade nazista.
Um espetáculo pra ninguém botar defeito.Não pela trama em si, que continuo não gostando
(acho parada), mas por sua grandiosidade física e seus artistas.
*postado por Tatiana Tete
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